quarta-feira, 30 de julho de 2014

Villa Blues 2 anos reúne Blues, Soul e Rock, sábado

Com oito horas de música ao vivo, Villa Blues 2 anos terá Willie Walker (EUA), Gywn Ashton (Austrália) e Nuno Mindelis. Artistas locais completam a lista de atrações nacionais. Evento será no Espaço Na Mata.

O cenário musical de Botucatu e região, e até nacional, mudou após o Villa Blues Jukejoint ser inaugurado em agosto de 2012. Com atrações musicais diferenciadas, muitas do circuito internacional, a jukejoint (espécie de bar com música ao vivo e também restaurante muito popular nos EUA) colocou Botucatu como referência nacional e na rota dos shows internacionais. Em 2 anos foram mais de 200.

Para comemorar em alto estilo, a Jukejoint promove o Villa Blues 2 Anos, nesse sábado (2), data em que coincidentemente também é comemorado o Dia Mundial do Blues. O evento terá como atrações principais o norte-americano Willie Walker, o australiano Gwyn Ashton e o brasileiro Nuno Mindelis. O evento será no Espaço na Mata e terá início às 20 horas. Litlle Will e Márcio Sciallis, Pablues, André "Spock" Oliveira, e Got Groove completam a lista de atrações de alto nível que vão proporcionar, segundo a organização, oito horas de música ao vivo.

De acordo com o idealizador, proprietário da casa e realizador do evento, Wladmir Parrillo, o Villa Blues é a concretização de um sonho. “Construímos uma casa com o conceito de ser um lugar onde pessoas podem sentar-se, comer, conversar e principalmente apreciar música de primeira qualidade, nesse caso o Blues, Soul, o Jazz, e vertentes”, comenta.

Walker, comparado a Marvin Gaye, Otis Redding e Sam Cooke,
Segundo o organizador, "o Festival é para marcar e está imperdível, assim como em 2013, quando trouxemos Donald Kinsey, ex-guitarrista de Bob Marley. O Villa Blues 2 Anos, sábado, será uma noite incrível, diferenciada e exclusiva, com atrações que dificilmente estarão em breve no Brasil, muito menos em Botucatu. As pessoas que apreciam boa música não podem perder essa oportunidade, é única e muito exclusiva", pondera Parrillo.

Willie Walker, o trovão do Soul - “O Trovão da Soul Music. Difícil não compará-lo a James Brown e Otis Redding”, assim o The New York Times refere-se a Willie Walker, 'de Memphis', que “aos 70 anos de idade, esbanja vitalidade e uma voz de força desumana”, acrescentou a revista Downbeat, a "Bíblia" do jazz. Walker é constantemente comparado a lendas como Marvin Gaye, Otis Redding e Sam Cooke, e foi considerado um “novo Little Richard” quando cantava em uma banda de rock'n'roll. Desde os anos 60, gravou pelos famosos selos Goldwax, de Memphis, e Checker (subsidiária da Chess). Em 1987, ingressou na banda The Butanes, cantando com John Lee Hooker, Pinetop Perkins, Ben E. King e outros.

Ashton, 'a lenda', para Plant, e Jonhy Winter
Gwyn Ashton, a lenda – Robert Plant, vocalista do Led Zeppelin, diz que Ashton é o rei do feeling e do timbre. O tecladista do Deep Purple, Don Airey, o considera um dos grandes heróis do blues. E o recém-falecido Johnny Winter disse que Gwyn é alguém que realmente sabe como tocar blues de verdade. Gwyn Ashton é uma lenda. A viva do blues rock e da guitarra. Gwyn nasceu na Austrália e começou a tocar guitarra ainda cedo, quando tinha só 12 anos. Nos anos 60, formou sua primeira banda – com apenas 16 anos. Mais tarde, gravou dois discos e se mudou para a Inglaterra onde ainda mora.

Mindelis: eleito pela GuitarPlayer USA o
melhor guitarrista de blues do mundo
Nuno Mindelis, o melhor guitarrista de blues do Mundo - Nuno é considerado pela crítica e fãs como o principal guitarrista de blues do país. Seus discos são tocados em rádios, bem como na televisão. Os fãs de Eric Clapton o descrevem, de acordo com um muro pichado que dizia “Clapton is God”. No Brasil, o muro diz: “Mindelis – Brazil’s Guitar God!”. Nascido em 7 de agosto de 1957 em Cabinda, Angola, Nuno Mindelis se apaixonou pela guitarra já aos cinco anos de idade. Aos nove, já esta
va tocando instrumentos construídos por ele próprio. Em 1994, o reconhecimento internacional pela revista “Guitar Player” americana, destacando Nuno numa reportagem sobre o disco “Long Distance Blues. Nela, o então editor Jas Obrecht , uma das maiores autoridades de blues do mundo , compara Nuno a Jimmy Page. Outro destaque ocorre em maio de 1998, quando Mindelis é eleito o “Melhor Guitarrista de Blues” segundo o concurso mundial de aniversário de 30 anos da mesma revista.

Serviço: Festival Villa Blues 2 Anos
Data: 2 de agosto, 20 horas.
Local: Espaço Na Mata, Avenida Alcides Cagliari, s,n° -  Botucatu (SP).
Mais informações: www.villablues.com.br/2anos Telefone:  (14) 9-9622-9666 e (14) 9-8170-8500

quinta-feira, 24 de julho de 2014

kingargoolas toca surf music, sexta. Márcio Maresia, sábado, no Villa. Portaria grátis até às 22h.

Banda apresenta surfmusic com influências de punk rock e rockabilly. No sábado, Márcio Maresia, um dos mestres brasileiros da gaita. Entrada grátis até às 22 horas.

O Villa Blues Jukejoint recebe nessa sexta-feira (25) a banda Kingargoolas. Os músicos apresentam-se mascarados e apresentam Rock instrumental, inspirado principalmente pela surf music, não descartando influências do punk rock, quadrinhos, country, trilhas de filmes, garage rock, desenhos animados, rockabilly, entre outros. No sábado (26), Márcio Maresia e banda retornam à Casa, Maresia com costumeira a técnica virtuosa com a gaita. Como parte das comemorações de aniversário de dois anos do Villa Blues, a portaria é grátis para quem chegar até às 22 horas.


A banda Kingargoolas foi formada em 2006. Em dezembro de 2012 participou do CD-coletânea “Mercosurf – La surf music latinoamericana” com a música “Hipotalamos Reverse”. O CD fez parte do primeiro número da revista “Sonata Magazine”, publicação especializada em Surf Music distribuída em toda a América Latina. O primeiro CD totalmente autoral foi lançado em novembro de 2013, e tem 13 faixas, todas de autoria da banda. “A intenção do Kingargoolas é produzir e tocar cada vez mais, em qualquer lugar que se habilite a receber o nosso som”, dizem os mascarados.

Márcio Maresia -  considerado um mestre da gaita Brasileira. Com 20 anos de estrada o músico traz na bagagem experiência, técnica e musicalidade. Tocou 15 anos com o grande cantor americano J.J.Jackson, com quem gravou dois CD´s. É professor e proprietário de uma das melhores escolas de música em Jundiaí, tendo formado muitos gaitistas que atuam profissionalmente no cenário musical brasileiro, como Big Chico, Marcelo Naves, Fernando Xavier entre outros. Com uma técnica virtuosa de tocar gaita,  firmou – se como um dos melhores gaitistas do Brasil sendo destaque em vários encontros e festivais no  país,  como  1o Encontro internacional da Harmônica (SESC Pompéia) ,Festival Internacional de Jazz de Natal-RN.

Villa Blues - para quem ainda não conhece parece difícil de acreditar que onde funciona um simples estacionamento durante os dias transforma-se, entre quintas e sábados, em uma casa de shows que coloca a cidade de Botucatu, no interior do Estado de SP, no cenário mundial da música. Em 15 meses de funcionamento foram mais de 200 espetáculos, entre esses mais de 40 atrações de renome no circuito internacional do Blues, jazz e rockabilly.

Já se apresentaram no Villa Blues artistas como Sugaray Rayford, Lurrie Bell, Wallace Coleman, Tail Dragger, Sax Gordon Beadle, Jr Watson, Omar Coleman, Michael Dotson, Donald Kinsey, JJ Jackson, Tia Carrol, John Primer, Lynwood Slym, Eric Sardinas, entre outros; entre as atrações nacionais destacam-se o gaitista Flávio Guimarães, Derico, a banda Irmandade do Blues, Greg Wilson (Blues Etílicos), entre outros.

Serviço: Villa Blues Jukejoint
Rua Velho Cardoso, n° 120 – Centro – Botucatu-SP.
Programação:
Kingargoolas - Sexta-feira (25), portaria grátis até 22h. Após R$ 20,00.
Márcio Maresia  - Sábado (26) Portaria grátis até 22h. Após R$ 15,00.
Mais informações e reservas: (14) 9-9622-9666 e (14) 9-8170-8500.
Para saber mais:

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Botucatu sedia festival internacional de Blues

Casa de espetáculos que coloca Botucatu na rota internacional de shows de blues promove evento com oito horas de som ao vivo, entre soul, blues e rock.



O Villa Blues Juketjoint realiza o Festival Villa 2 Anos, no próximo dia 2 de agosto, em Botucatu-SP. Entre as atrações estão Willie Walker, Gwyn Ashton e Nuno Mindelis. O evento, que promete oito horas de som ao vivo, será no Espaço Na Mata. Os ingressos já estão à venda.

Willie Walker - o Sobrevivente do Soul – como é conhecido nos EUA – começou a gravar em 1968 e nunca mais parou.  A música de Walker vem de um tempo diferente, um lugar diferente e um ponto de vista diferente. Ele é um dos poucos cantores da época que ainda está de pé e que ainda pode cantar. As circunstâncias que o cercam são bastante singulares “mas nada espetacular”, afirma. A parte mais espetacular é a voz dele, o veículo que o levou em todos os lugares, a partir de igrejas para Centros Comunitários de judeus, de Sam Phillips, Studio Fama, e de Memphis a Minneapolis e ao mundo.

Gwyn Ashton - O vocalista do Led Zeppelin, Robert Plant, disse que ele é o rei do feeling e do timbre. O tecladista do Deep Purple, Don Airey, disse que ele é um dos grandes heróis do blues. E o Johnny Winter disse que ele é alguém que realmente sabe como tocar blues de verdade. Gwyn Ashton é uma lend
a viva do blues rock e da guitarra. Ele tem uma sólida carreira, já tocou em todo o mundo e foi elogiado por verdadeiras lendas da música. Ainda assim, seu talento parece estar escondido – infelizmente, ele não é tão famoso quanto merece. Pelo menos não no Brasil.
Gwyn nasceu na Austrália e começou a tocar guitarra ainda cedo, quando tinha só 12 anos. Nos anos 60, formou sua primeira banda – ele tinha apenas 16 anos. Mais tarde, gravou dois discos e aí se mudou para a Inglaterra com a sua banda. Ele ainda mora lá e tem passado os últimos 20 anos se apresentando por todo o mundo, fazendo shows em festivais e tocando com grandes artistas, como a banda inglesa Wishbone Ash – incluindo um show histórico na Wembley Arena para mais de 10 mil pessoas.

Nuno Mindelis - Nascido em 7 de agosto de 1957 em Cabinda, Angola, Nuno Mindelis se apaixonou pela guitarra já aos cinco anos de idade. Aos nove, já estava tocando instrumentos construídos por ele próprio. Nessa época, já ouvia Otis Redding e sua grande banda, Booker T & the MG’s, composta por Steve Cropper, Donald “Duck” Dunn e Al Jackson. Nuno admira estes músicos até hoje, e reconhece-os como uma influência importante em seu estilo.

Em 1975, no Canadá, Nuno juntou-se a um primo mais velho para formar uma banda de blues, tocando em bares locais. Um ano depois, decidiu reunir-se novamente com sua família que havia escolhido um novo país para morar: o Brasil. Em 1990 ocorre o primeiro evento importante em sua carreira, quando lança seu primeiro disco solo, “Blues & Derivados”, que passa a ser tocado em rádios de São Paulo, além de receber amplos elogios da crítica. Em 1991 grava seu segundo disco, “Long Distance Blues” que Contou com a participação especial de Larry Mc Cray, ex guitarrista da banda de Gary Moore, e J.J. Milteau, o gaitista mais importante da França e um dos mais importantes da Europa. Este trabalho chamou a atenção da mídia nacional, colocando Nuno como um músico de porte que passou a integrar festivais de blues ao lado de nomes como Robert Cray, Otis Clay, Ronnie Earl, Lonnie Brooks e Bo Didley.

Em 1994, o reconhecimento internacional pela revista “Guitar Player” americana, destacando Nuno numa reportagem sobre o disco “Long Distance Blues. Nela, o então editor Jas Obrecht , uma das maiores autoridades de blues do mundo , compara Nuno a Jimmy Page. Outro destaque ocorre em maio de 1998, quando Mindelis é eleito o “Melhor Guitarrista de Blues” segundo o concurso mundial de aniversário de 30 anos da mesma revista. Em 1995 apresentou-se em Austin, Texas, na comemoração do Vigésimo Aniversário da lendária gravadora Antone’s, abrindo para nomes como Junior Wells e Guy Forsite. No mesmo evento, tocaram ainda Clarence Gatemouth Brown e Storyville, entre outros. As manchetes de jornais como “Austin Blues”, alertavam: “A Fera (beast) da América do Sul está chegando!” Ao final de 1995, Nuno gravou “Texas Bound” (gravadora Eldorado), tendo a seu lado seus novos amigos, Chris Layton e Tommy Shannon, integrantes da Double Trouble, banda de Stevie Ray Vaughan. Com esse disco, Nuno ganha platéias do mundo todo : do Brasil, dos EUA, e da Europa, onde realizou uma série de turnês bem sucedidas , sendo seu disco licenciado no velho continente pela especializada Taxim Records / Alemanha . O disco chegou a ser o décimo segundo em vendas na Bélgica , Holanda e Luxemburgo, dividindo espaço nas prateleiras do gênero com os maiores nomes do planeta nessa área, BB King, Robert Cray , Buddy Guy e outros.

Em 2003 Nuno lança “Blues On The Outside”, (Trama Music )de novo com a Double Trouble, e sai em turnê de lançamento com a dupla. Mais uma vez, amplamente elogiado pela mídia nacional e internacional. A primeira faixa do disco , The grass is greener, foi a mais tocada em todas as rádios de blues e blues -rock da Internet em 2003, numa auditoria (escuta 24 horas) da “Live 365.” A organização do Festival de Montreal ouviu este disco e em 2001 Nuno foi convidado a participar da edição do 25 aniversário do importantíssimo Montreal International Jazz Festival, bem como em Quebec , Ottawa e outras cidades . O convite repetiu-se em 2004 , com extensão para o Montremblant Blues Festival (e novas apresentações em Quebec , Ottawa ) após o lançamento do seu disco Twelve Hours , (beastmusic/Universal 2003) onde retomou o estilo agressivo , visceral e “ardido” de Texas Bound , deixado temporariamente de lado em Blues on the Outside. As críticas positivas a Twelve Hours foram tantas que é preferível mencionar apenas uma frase , que encerrava um artigo de uma revista canadense: “Será que o novo rei do Blues é domiciliado no Brasil?” (Andy Grieg, editor Realblues Magazine).
Entre 2005 e 2010 Nuno gravou um projeto inteiramente dedicado ao Brasil, e que é uma guinada em sua carreira, o álbum ” Outros Nunos”(beastmusic/Eldorado) . Nele, Nuno registrou oficialmente pela primeira vez o seu lado poético e literário, dando mais enfoque à composição e à poesia do que à guitarra, e fez parcerias com Zélia Duncan e Rappin’ Hood, acrescentando elementos novos ao seu blues orgânico. Psicodelia, Hip Hop, Eletrônica e até Samba entraram no caldo. O disco recebeu elogios como “Um presente à canção brasileira” (Revista Cult) , “Uma surpresa em larga escala”,(Carta Capital) ,”Um dos discos mais saborosos do ano ” (Estado de São Paulo) e entrou na lista de melhores do ano do crítico Pedro Alexandre Sanches.

Em 2010 grava Free Blues, uma tentativa de oxigenar o gênero aparentemente estagnado pelas mesmas fórmulas levadas à exaustão, na sua opinião. Nele flerta com elementos eletrônicos e gêneros contemporâneos se fundem com os clássicos do blues.O disco recebe críticas bastante positivas,Carol Borrington, da Blues Matters Magazine/Inglaterra escreve : “Neste disco você vai ouvir umas das melhores guitarras da atualidade”. Em 2013 grava novo disco com produção e participação de Duke Robillard e sua banda, e passa a ser contratado da própria gravadora de Duke Robillard,Duchess Blue-Shinning Stone Group, cujo sócio-proprietário é o blues expert e fundador da Radio Blues International, que transmite e tem ouvintes cadastrados em mais de 120 países.

Nuno é considerado pela crítica e fãs como o principal guitarrista de blues do país. Seus discos são tocados em rádios, bem como na televisão. Os fãs de Eric Clapton o descrevem de acordo com um muro pichado que dizia “Clapton is God”. No Brasil, o muro diz: “Mindelis – Brazil’s Guitar God!”.

Villa Blues - Acreditar que onde funciona um simples estacionamento durante os dias transforma-se em uma casa de shows que coloca a cidade de Botucatu, no interior do Estado de SP, no cenário mundial da música não é tão simples de acreditar. Em pouco menos de dois anos foram mais de 200 espetáculos, entre esses mais de 40 atrações de renome no circuito internacional do Blues, jazz e rockabilly.

Já se apresentaram no palco do Villa Blues artistas como Sugaray Rayford, Lurrie Bell, Wallace Coleman, Tail Dragger, Sax Gordon Beadle, Jr Watson, Omar Coleman, Michael Dotson, Donald Kinsey, JJ Jackson, Tia Carrol, John Primer, Lynwood Slym, Eric Sardinas, entre outros; entre as atrações nacionais destacam-se o gaitista Flávio Guimarães, Derico, Irmandade do Blues, Igor Prado Band, entre outros.

Além de funcionar em um estacionamento, o Villa Blues tem nas paredes guitarras emolduradas, fotos de artistas como Ray Charles e Aretha Franklin, uma decoração charmosa. Boa parte é construída e decorada com materiais de demolição, e tem ao fundo a projeção de vídeos em um telão adaptado na parede do vizinho. Tudo muito simples, rústico, o que proporciona um clima agradável e de aproximação entre artistas e públicos.

Serviço: Festival Internacional Villa Blues Jukejoint 2 anos
Data: 02 de agosto de 2014
Local: Espaço na Mata - Botucatu - SP.
Mais informações e reservas: (14) 9-9622-9666 e (14) 9-8170-8500.




terça-feira, 15 de julho de 2014

Argentino J.J. Troche e Maurício Pedrosa Quartet tocam em Botucatu

Festival internacional realizado em agosto terá, entre as atrações, Nuno Mindelis, Gwyn Ashton e Willie Walker.

O argentino J.J Troche se apresenta nessa sexta-feira (18), no Villa Blues, em Botucatu-SP (200 quilômetros da capital). O artista estará acompanhado pela Neto Rockfeller Band. No sábado a casa recebe Maurício Pedrosa Quartet. Os shows começam às 22 horas.

Troche começou a atuar no mundo do Blues há 16 anos, primeiro como cantor e depois como gaitista. Autodidata, afirma que os livros de canto e harmônica eram - e até hoje são - os discos que ouve. “Deste modo meus professores foram Walter Horton, Little Walter, Sonny Boy Williamson e Sonny Terry, dentro do âmbito da harmônica, e como inspiração para o canto, Muddy Waters, John Lee Hooker, BB King, Howling Wolf e Robert Johnson”, conta.

Mauricio Pedrosa - tecladista, arranjador e produtor, foi integrante das lendárias bandas de rock paulistanas Ursa Maior, Made in Brazil, Walter Franco & Banda e Rita Lee & Tutti-Frutti. Já se apresentou também em shows com Mathew Robinson, Lil’ Ray Neal, Charlie Love, Tom Hunter, entre outros. Em 2001, participou do Festival Internacional de Jazz de Montreal. Tem dois discos gravados em trio com Marco Augusto e Victor Busquets e acaba de lançar “On The Road Again”. O quarteto apresenta clássicos do Blues, composições próprias e Rock’n’Roll ao estilo de Jerry Lee Lewis.

Festival 2 anos – o Villa Blues promove um festival internacional em comemoração aos dois anos de inauguração da casa, no próximo dia 2 de agosto, no Espaço Na Mata, em Botucatu. Entre as atrações que vão proporcionar oito horas de música ao vivo estão o soulman norte-americano Willie Walker, o australiano Gwyn Ashton, e Nuno Mindelis, considerado pela revista GuitarPlayer-USA (1994) como o melhor guitarrista de blues do mundo.

Rua Velho Cardoso, n° 120 – Centro – Botucatu-SP.
Programação:
JJ Troche e Neto Rockfeller Band - Sexta-feira (18), 22h. R$ 15,00.
Maurício Pedrosa Quartet - Sábado (19) 22h. R$ 25,00.
Mais informações e reservas: (14) 9-9622-9666 e (14) 9-8170-8500.




domingo, 13 de julho de 2014

Gwyn Ashton: ídolo dos ídolos, no Villa Blues 2 anos

Villa Blues 2 anos ainda apresenta Willie Walker e Nuno Mindelis
Gwyn Ashton é uma das atrações do Villa Blues 2 anos, que será realizado no dia 2 de agosto, em Botucatu.  Abaixo uma matéria e entrevista publicada pelo site "Não Toco Raul", em fevereiro deste ano.

O vocalista do Led Zeppelin, Robert Plant, disse que ele é o rei do feeling e do timbre. O tecladista do Deep Purple, Don Airey, disse que ele é um dos grandes heróis do blues. E o Johnny Winter disse que ele é alguém que realmente sabe como tocar blues de verdade. Gwyn Ashton é uma lenda viva do blues rock e da guitarra. Ele tem uma sólida carreira, já tocou em todo o mundo e foi elogiado por verdadeiras lendas da música. Ainda assim, seu talento parece estar escondido – infelizmente, ele não é tão famoso quanto merece. Pelo menos não no Brasil.

Gwyn nasceu na Austrália e começou a tocar guitarra ainda cedo, quando tinha só 12 anos. Nos anos 60, formou sua primeira banda – ele tinha apenas 16 anos. Mais tarde, gravou dois discos e aí se mudou para a Inglaterra com a sua banda. Ele ainda mora lá e tem passado os últimos 20 anos se apresentando por todo o mundo, fazendo shows em festivais e tocando com grandes artistas, como a banda inglesa Wishbone Ash – incluindo um show histórico na Wembley Arena para mais de 10 mil pessoas.

Ele é uma autoridade em guitarra e tem seu próprio modelo do instrumento, fabricado pela companhia italiana LiutArt. Ele também é patrocinado por marcas como Fender, Dunlop Strings e Busker Guitars, entre muitas outras. E nós temos a honra de apresentar o Gwyn como o nosso convidado especial de hoje, com uma entrevista completa e a indicação de 5 músicas que ele acha que vocês deveriam escutar.

1) Ry Cooder – Boomer’s Story
“Essa música é do primeiro álbum solo dele. É cheia de funk e blues, ótima guitarra, ótima música, letras e vocais. Eu adoro tudo nela, é uma música que traz uma sensação muito boa. Faz com que eu me sinta feliz toda vez que a escuto.”

2) Little Feat – Rock’n'Roll Doctor
“Ele é um dos meus guitarristas de slide favoritos. Eu o amo! Eles foram uma banda muito única, e essa música é a cara do grupo. É uma de suas melhores canções, e adoro ouvi-los.”

3) Rory Gallager – Mississipi Sheiks
“Ele foi uma grande influência no meu jeito de tocar e essa faixa em particular é uma de minhas músicas preferidas. Esse foi um dos primeiros álbuns que eu ouvi. Você pode perceber a influência do Delta Missispi Blues nessa música, é bem suja e blues. O Ted McKenna, que já tocou comigo, era o baterista desse disco. E essa é a música preferida dele no álbum. Concordo com ele. Ele é um baterista fantástico.”

4) Les Paul – The World Is Waiting For The Sunrise
“é uma canção fantástica. Ele era um grande inventor e também um  inovador. Ele transformou o curso da música pop e da guitarra. A guitarra mudou, se tornou algo diferente depois que ele apareceu. Não teríamos Jimi Hendrix ou Buddy Holly se não fosse por ele.”

5) Minus Swing – Django Reinhardt
“Eu realmente adoro essa coisa meio cigana e jazz. Não consigo tocar essa música, mas adoro ouvi-la. Ele sofreu um acidente e teve seus dedos queimados e grudados um no outro. Ainda assim, continuou a tocar! É incrível.”

Entrevista:
1) Alguns músicos famosos, como Robert Plant e Don Airey, falaram muito bem de você. O que você pensa sobre isso?
É muito legal, claro. Eu conheci o Robert Plant há alguns anos, em um show bem pequeno onde seu filho foi me ver tocando. O lugar estava bem vazio, acho que só tinha o Plant, o filho dele e a mãe do nosso baterista na plateia (risos). Foi em um pequeno pub na Inglaterra, a gente estava meio que ensaiando.


Você já esteve no Brasil antes. Como foi sua primeira vez aqui?

Eu toquei na primeira edição do Rio Blues Festival, com o Alamo Real e o Big Gilson, que são dois mestres de blues locais. Depois, a gente foi nadar na praia. Eu amo nadar! Foi muito legal.

3) Por que você se mudou da Austrália para o Reino Unido?
Eu toquei em toda parte da Austrália por um bom tempo, e é um lugar grande. Gravei um disco em 1993 e meu empresário disse que o álbum estava vendendo mais na Europa do que em nosso país natal. Então ele nos recomendou – a mim e à minha banda – que fôssemos para a Europa. Naquela época eu estava pronto para mudar de vida e realmente gosto de aventuras, então achei uma grande ideia. Eu tinha 35 anos. Desde então, moro na Inglaterra. Hoje, moro no interior, perto de Birmingham. Londres é muito cara! E gosto de onde moro, ao sul de Birmingham, porque muitas bandas boas nasceram aqui: como o Led Zeppelin e o Black Sabbath.

4) Você toca guitarra desde os 12 anos. Quais são suas maiores influências?
Minhas primeiras influências na guitarra foram Chuck Berry, Buddy Holly e George Harrison. Eu gosto de música dos anos 30 e 40, dos caras do Delta Blues, como o Robert Johnson, e do Chicago Blues, como Muddy Waters. Também gosto do Lionel Hopkins  coisas do Mississipi hill country. Eu amo os Black Crowes e principalmente o rock dos anos 70. Não curto muito essa parada de indie.  Hoje ouço muito coisas da época pré-guerra; e Ben Harper, Jerry Write e Tony Jo White.

5) Você já viajou o mundo todo tocando. Quais foram suas melhores experiências na estrada?
Ainda tem muitos lugares onde eu gostaria de tocar, como Japão e China. O show na Wembley Arena foi incrível, tocamos para mais de dez mil pessoas, então foi muito legal. Mas isso na verdade não importa tanto assim. Você pode tocar para milhares de pessoas em um estádio, não importa, isso não vai fazer com que você tenha uma noite legal. Às vezes tocar em pequenos clubes e bares acaba rendendo shows melhores do que plateias enormes. Além disso, lugares pequenos têm um som melhor pra guitarra. Casas pequenas soam fantásticas, e são mais intimistas; E grandes shows sempre trazem grande pressão, também.
6)  Você tem seu próprio modelo de guitarra, né?

Sim! É uma guitarra italiana da LiutArt. Eu desenhei o modelo e escolhi as configurações dos captadores e a cabeça da minha guitarra de slide favorita. É uma guitarra de slide bem legal! Há algumas coisas que me fazem gostar de uma guitarra, como o toque ao tocar, o formato do pescoço e tal, então eu fiz uma combinação dos meus modelos de guitarra preferidos – e fiquei muito feliz com o resultado.

7) Você gravou 6 discos. Conte-nos mais sobre eles.
Eu tenho seis álbuns e um EP. Está tudo disponível no iTunes e na Amazon. Tive a sorte de poder gravar com alguns de meus heróis, pessoas que eu admiro que são grandes músicos, e que tocaram em discos que eu comprava quando era jovem. Acho que cada um dos meus discos é especial. Gosto de pensar que minhas composições e minhas habilidades com a guitarra evoluíram a cada álbum e gosto de ver este crescimento. Eu fiz o melhor que pude na época. E não é firula de guitarra para aparecer e se exibir, é sobre canções. Acho que meu último disco, “Radiogram”, é a melhor performance que eu já fiz. Ele foi gravado no meu estúdio móvel e eu fui meu próprio engenheiro de som. Ter seu próprio estúdio facilita demais, ajuda você a não se preocupar com tempo, prazos etc. Você pode trabalhar como achar melhor. Hoje em dia qualquer pessoa pode fazer um disco. As novas tecnologias nos permitem fazer qualquer coisa. Eu gravei uma música no banco de trás da minha van uma vez, e meia hora depois já estava mandando o arquivo para o meu engenheiro de masterização. A tecnologia nos permite criar sem amarras. Mas eu também sou um tipo de cara bem analógico, curto discos feitos à moda antiga, gravadores de rolo de fita e esse tipo de coisa.
Fonte: http://www.naotocoraul.com.br/playlists/ntr-convida-49-gwyn-ashton-em-portugues/
Mais sobre Gwin Ashton:

terça-feira, 8 de julho de 2014

Relíquia apresenta o melhor no Dia Mundial do Rock


Relíquia: Who, Pink Floyd, AC/DC, e muito mais!
O Villa Blues Jukejoint de Botucatu (200 quilômetros de São Paulo) comemora o Dia Mundial do Rock com a banda Relíquia. O show começa às 22 horas.

A banda de Americana, interior de São Paulo, iniciou os trabalhos em Julho de 2011, com a proposta de apresentar um repertório diferenciado, resgatando as verdadeiras relíquias da música mundial, acompanhando a evolução do rock and roll dos anos 50 e 60, até a década de 70, destacando o rock progressivo, o heavy metal tradicional, o blues, o funk, o soul, a música instrumental, e raridades brasileiras com um teor cultural, histórico e musical riquíssimo.

No repertório The Beatles, Rolling Stones, The Who, Pink Floyd, AC/DC, Black Sabbath, Cream, King Crimson, Jimi Hendrix, Santana, Free, Grandfunk Railroad, Emerson Lake and Palmer, Stevie Wonder, Frank Zappa, John Lennon, Rush, Captain Beyond, Herbie Hancock, Deep Purple, Jethro Tull, Talking Heads; Módulo 1000, Tim Maia, Jorge Mautner, Secos & Molhados, Mutantes, entre outros.

Serviço: Villa Blues Jukejoint
Rua Velho Cardoso, n° 120 – Centro – Botucatu-SP.
Programação:
Relíquia - Sábado (12) 22h. R$ 20,00

Mais informações e reservas: (14) 9-9622-9666 e (14) 9-8170-8500.

Para saber mais: www.villablues.com.br

Show Internacional: Los Mind Laguna, no Villa Blues, sexta

A banda mexicana Mind Laguna apresenta-se no Villa Blues jukejoint, em Botucatu (200 quilômetros de São Paulo), nessa sexta-feira (11). O show começa às 22 horas.

Concebida e criada na Cidade do México, “LOS MIND LAGUNAS”  é uma banda de Blues, Funky Soul & Surf, cujo propósito foi aplicar diretamente ao Blues os demais ritmos de origem afro- americana junto a experimentos musicais contemporâneos; desenvolvendo uma sonoridade que se diferenciaria das bandas de Blues tradicionais.

Tendo como sólida base o Blues, Soul, Funk & Surf, procuram explorar a cultura popular, tendo como referências o ordinário e o cotidiano. Integram em suas músicas e letras o humor de referências “folclóricas”, que representam elementos da engenhosidade mexicana, numa linguagem musical autêntica que não deixa para trás a íntegra essência do gênero musical que representam.

A vontade de formar uma banda com este conceito já existia há anos. Por iniciativa de Emiliano Juárez (guitarrista) e Alfonso Robledo (baixista e vocalista), começam a experimentar gêneros e fusões musicais, que em 2009 resultou nesse incrível experimento sonoro chamado “Los Mind Lagunas”. Os integrantes possuem relevante trajetória e reconhecimento na cena musical nacional e internacional. Desde o início a banda realiza turnês e apresentações no México, Brasil, Argentina, Uruguai, Guatemala, Índia e Nepal.

Serviço: Villa Blues Jukejoint
Rua Velho Cardoso, n° 120 – Centro – Botucatu-SP.
Programação:
Los Mind Lagunas - Sexta-feira (11), 22h. R$ 35,00.
Mais informações e reservas: (14) 9-9622-9666 e (14) 9-8170-8500.

Para saber mais: www.villablues.com.br

Patrocínio:

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Greg Wilson apresenta-se no Villa Blues, sábado

Nascido na mesma maternidade que Elvis Presley, cantor e guitarrista da mais importante banda de Blues do Brasil, Blues Etílicos, mostra em novo trabalho solo as próprias raízes.

O Villa Blues Jukejoint, de Botucatu (200 quilômetros de São Paulo) recebe nesse sábado (5) o cantor e guitarrista Greg Wilson.Na sexta (4) apresenta-se Mário Rossi Trio. Os shows começam às 22 horas.

Norte-americano, natural do Mississipi, Greg Wilson nasceu em Tupelo, na mesma maternidade em que Elvis Presley veio ao mundo. O cantor e guitarrista do Blues Etílicos possui bacharelado em música pela Universidade da Carolina do Sul (EUA). Com 13 discos lançados junto ao Blues Etílicos, Greg lança ‘Lovesick Blues’, terceiro da carreira solo do musico, com composições próprias e de Hank Willians. “músicas que ouvia meu pai cantar quando era pequeno, essa foi a maior influência para esse meu novo trabalho”, conta. No show Greg é acompanhado por Danilo Hansem na Bateria, Coxa no Baixo e Netto Rockfeller na Guitarra que também é produtor do disco ao lado de Greg.

Mário Rossi - formado ao lado do baterista Darcio Costa e do baixista Victor José, após um turnê de Mário Rossi com o guitarrista Jonh Primer, apresentam um repertório de nomes como B.B. King, Elmore James, Jimmy Reed, Stevie Ray Vaughan, Freddie King, Robert Johnson, Eric Clapton, Buddy Guy, entre outros nomes do Blues. “Uma viagem do Mississipi à Chicago, passando pelo Blues do Texas, de Memphis, e intercalando com o melhor do Classic Rock, com Rolling Stones, Cream, Jimi Hendrix, Paul McCartney; Ten Years After, Humble Pie”, diz o empolgado Rossi.

Villa Blues - a casa de shows que coloca a cidade de Botucatu, no interior do Estado de SP, no cenário mundial foi inaugurada há pouco menos de dois anos e já realizou mais de 200 espetáculos, entre esses, mais de 40 atrações de renome no circuito internacional do Blues, jazz e rockabilly.
O Villa Blues possui uma decoração charmosa e sustentável, boa parte produzida com materiais recicláveis ou de demolição; tem nas paredes guitarras, fotos de artistas e até um fusca; ao fundo a projeção de vídeos em um telão adaptado na parede do vizinho. O palco fica quase à altura do chão, tudo para proporcionar um clima agradável e de aproximação entre artistas e público.

Todas essas qualidades que fazem do Villa Blues Jukejoint referência no circuito internacional do Blues, com os melhores artistas, em um ambiente seguro, intimista, descontraído, ótimo para uma reunião de amigos e apreciar música de alta qualidade.

Serviço: Villa Blues Jukejoint
Rua Velho Cardoso, n° 120 – Centro – Botucatu-SP.
Programação:
Mário Rossi Trio - Sexta-feira (04), 22h. R$ 20,00.
Greg Wilson e Netto Rockfeller Trio - Sábado (05) 22h. R$ 30,00
Mais informações e reservas: (14) 9-9622-9666 e (14) 9-8170-8500.
Para saber mais: http://www.villablues.com.br

FOTOS: divulgação